A arte do pinhole_ fotografia artesanal
O que é o Pinhole?
Pinhole é um processo alternativo de se fazer fotografia sem a necessidade do uso de equipamentos convencionais. A câmara artesanal pode ser construída facilmente utilizando-se materiais simples e de poucos elementos.
O nome inglês Pinhole ou Pin-Hole pode ser traduzido como “buraco de agulha” por ser uma câmara fotográfica que não possui lentes, tendo apenas um pequeno furo (de agulha) que funciona como lente e diafragma fixo em vez de uma objectiva. Também conhecida como câmara estenopeica, a pinhole é basicamente um compartimento todo fechado onde não existe luz, ou seja, uma câmara escura com (normalmente um) pequeno orifício. A diferença básica da
fotografia pinhole para uma convencional está na sua óptica. A imagem produzida numa pinhole apresenta uma profundidade de campo quase infinita, ou seja, tem um foco suave em todos os planos da cena (tudo está focado).
O nome inglês Pinhole ou Pin-Hole pode ser traduzido como “buraco de agulha” por ser uma câmara fotográfica que não possui lentes, tendo apenas um pequeno furo (de agulha) que funciona como lente e diafragma fixo em vez de uma objectiva. Também conhecida como câmara estenopeica, a pinhole é basicamente um compartimento todo fechado onde não existe luz, ou seja, uma câmara escura com (normalmente um) pequeno orifício. A diferença básica da
fotografia pinhole para uma convencional está na sua óptica. A imagem produzida numa pinhole apresenta uma profundidade de campo quase infinita, ou seja, tem um foco suave em todos os planos da cena (tudo está focado).
Método
»»»»» Para se fazer uma pinhole é muito fácil; basta termos à mão o material necessário, que pode ser desde uma simples caixa de sapatos, latinha de leite em pó ou algo semelhante (desde que tenha tampa) como uma caixa de madeira um pouco mais elaborada. O primeiro passo é transformar esta caixa numa câmara escura. Para isso é necessário escolhermos uma caixa com uma tampa que vede bem o interior da mesma. Com tinta preto-fosco pintamos o interior da câmara, inclusive a tampa.
Podemos também utilizar um papel cartão preto para forrar a câmara, ao invés da tinta. O
importante é mantermos a câmara realmente escura. Depois, com o auxílio de uma agulha, furamos um pequeno buraco em uma das laterais da caixa/câmera. Em alguns casos, onde a dureza do material usado para câmera não permite um furo perfeito (que é fundamental), devemos então fazer um buraco maior e colar sobre ele um pedaço de papel alumínio ou um retalho de latinha de cerveja e neste sim, fazermos o furinho de agulha. Isto irá facilitar e melhorar o trabalho.
É importante observarmos que o tamanho do furo deve ser o menor possível, com um diâmetro que não ultrapasse o da ponta da agulha. Isto é relevante em termos de definição focal e nitidez na imagem gerada pela pinhole. Devemos entender que uma imagem desfocada é conseqüência de um furo muito grande, isso em relação ao tamanho da câmara pinhole. Quanto menor a câmara, menor deve ser o furo. Evidentemente que para cada tipo e tamanho de câmara, haverá de ser este furo proporcional à distância focal. Considerando
que para uma pequena câmara, tipo caixinha ou lata, fazemos um furo com agulha, para uma câmara de grandes proporções, podemos chegar a um furo com diâmetro de um dedo polegar. Podemos também usar tabelas de cálculo para conseguimos um furo no tamanho ideal e preciso. Contudo, nada se compara ao entendimento empírico, experiência artesanal e a simplicidade. Os resultados são sempre mais encantadores. Chamamos de plano focal a distância ideal onde a imagem é projetada com o melhor foco.
Podemos também utilizar um papel cartão preto para forrar a câmara, ao invés da tinta. O
importante é mantermos a câmara realmente escura. Depois, com o auxílio de uma agulha, furamos um pequeno buraco em uma das laterais da caixa/câmera. Em alguns casos, onde a dureza do material usado para câmera não permite um furo perfeito (que é fundamental), devemos então fazer um buraco maior e colar sobre ele um pedaço de papel alumínio ou um retalho de latinha de cerveja e neste sim, fazermos o furinho de agulha. Isto irá facilitar e melhorar o trabalho.
É importante observarmos que o tamanho do furo deve ser o menor possível, com um diâmetro que não ultrapasse o da ponta da agulha. Isto é relevante em termos de definição focal e nitidez na imagem gerada pela pinhole. Devemos entender que uma imagem desfocada é conseqüência de um furo muito grande, isso em relação ao tamanho da câmara pinhole. Quanto menor a câmara, menor deve ser o furo. Evidentemente que para cada tipo e tamanho de câmara, haverá de ser este furo proporcional à distância focal. Considerando
que para uma pequena câmara, tipo caixinha ou lata, fazemos um furo com agulha, para uma câmara de grandes proporções, podemos chegar a um furo com diâmetro de um dedo polegar. Podemos também usar tabelas de cálculo para conseguimos um furo no tamanho ideal e preciso. Contudo, nada se compara ao entendimento empírico, experiência artesanal e a simplicidade. Os resultados são sempre mais encantadores. Chamamos de plano focal a distância ideal onde a imagem é projetada com o melhor foco.
Curiosidade
»»»»» À época da Renascença, Leonardo da Vinci descreveu o seguinte fenómeno físico no "Codex Atlanticus", hoje na Biblioteca Ambrosiana, em Milão:
“ Quando as imagens dos objectos iluminados penetram num compartimento escuro através de um pequeno orifício e se recebem sobre um papel branco situado a uma certa distância desse orifício, vêem-se no papel, os objectos invertidos com as suas formas e cores próprias. ”
— Leonardo da Vinci, in Codex Atlanticus
“ Quando as imagens dos objectos iluminados penetram num compartimento escuro através de um pequeno orifício e se recebem sobre um papel branco situado a uma certa distância desse orifício, vêem-se no papel, os objectos invertidos com as suas formas e cores próprias. ”
— Leonardo da Vinci, in Codex Atlanticus